Biografia do Maestro

Francisco António Bagorro Lopes


Francisco António Bagorro Lopes, filho de Joaquim António Lopes e de Margarida de Oliveira Bagorro, nasceu em Veiros, concelho de Estremoz, a 7 de Outubro de 1953.Descendente de uma família de músicos desde os 8 anos de idade que iniciou os seus estudos musicais na Sociedade Filarmónica Veirense, sob a regência de José Joaquim Godinho Valente, onde aprendeu Clarinete. Iniciou a sua actividade como executante na banda aos 11 anos de idade.Em 1971, então com dezoito anos, ingressou como voluntário no Exército, concretamente como Soldado Músico na Banda Militar do antigo Regimento de Infantaria N.º 16, em Évora, hoje Quartel – General da Região Militar do Sul, como executante de Clarinete. Quatro anos mais tarde concorreu a Furriel Músico, sendo colocado durante um ano, após aprovação, na Banda da Escola Prática de Infantaria, em Mafra.Em 1976 regressa a Évora onde é promovido ao posto de 2.º e, posteriormente, a 1.º Sargento. Frequentou com aproveitamento o Curso de Sargento – Ajudante/ Chefe, na Banda do Exército, em Queluz. Foi então promovido a Sargento – Ajudante e, mais tarde, Sargento – Chefe. Cursou ainda o Master – Class para Clarinetes sob a orientação do professor Alberto Lages. A sua actividade enquanto músico militar foi desenvolvida na Banda da Região Militar do Sul, onde desempenhou as funções de Subchefe e Chefe da referida banda.Em 7 de Abril de 1981 deixa de desempenhar as funções de músico da S. F. V. para assumir a regência da banda, após a saída do maestro António Maria dos Santos Guerra. No mesmo ano, além da regência da S. F. V. assumiu a direcção musical da Banda de Música da Sociedade Filarmónica 1.º de Janeiro Torranense. É ainda responsável não só pelas Escolas de Música das bandas supra citadas, mas também pela Escola de Música da Associação dos Bombeiros Voluntários de Alvito.Em 2004 foi colocado na Banda Sinfónica do Exército, em Lisboa onde foi promovido a Sargento – Mor e exerceu as funções de Subchefe da mesma. Presentemente encontra-se na situação de reserva.Nas colectividades anteriormente referidas tem desenvolvido um trabalho notável em prol da música no meio amador, cujas provas são a admiração e reconhecimento públicos de sócios, directores e músicos.